terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Tiago 2:1


 “Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas.” 
Carta do Apostolo Paulo aos Romanos capitulo 2 versículo 11.

Que mal lhe imputamos? Sim, que mal fizestes para estarem a margem de uma sociedade hipócrita, má, infiel, corrupta, abominável e muitos tantos adjetivos que aqui caberiam e poderiam ser utilizados para qualificar os conceitos e pré-conceitos sociais em nome dos quais, pessoas são rotuladas todos os dias. Ou por sua condição social, ou por sua raça, sua cor, sua religião, suas opções sexuais, seus vícios, seus trabalhos uns mais outros nem tanto dignos. Será que quando rotulo alguém não estou cometendo de certo modo acepção destes no meio em que vivo ou represento? O que entendo por acepção?
Primeiro temos que entender a dualidade deste termo e sua amplitude para ai sim, entendermos o que estamos causando com nossos conceitos, que na realidade se demonstrarão serem puramente preconceitos.
Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude "discriminatória" perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente.

Será que estamos vivenciando um estado de acepção de pessoas ou assepsia de determinadas classes pessoas de menos favorecidas?
Durante meus anos de vivência religiosa e olha que já se vão 49 anos. Isto mesmo eu nasci em m lar religioso, onde preceitos religiosos foram eram ensinados desde nossa infância. S e certos ou errados isto não vem ao caso. Pois se assim os colocasse estaria eu incorrendo em um erro de acepção ou seria assepsia religiosa? Bem mas o que quero deixar claro é que já desde criança vivi e vivo intensamente minha vida religiosa e desde aqueles tempos tenho aprendido coisas que me fizeram crescer espiritualmente, outras nem tanto.
Mas o que experimentei na reflexão deste trabalho me deixou muito preocupado.
A religião tem o papel primordial de aproximar a criatura de seu criador, é uma busca incansável pelo sentido da vida e a complementação de tudo o que se espera da vida. Eu seria muito mesquinho se pensasse que estou neste mundo de passagem e que tenho apenas que aproveitar o que a vida me proporciona sendo bom ou ruim tenho que me conformar com o que tenho. Não estou aqui para realizar uma obra, tenho uma missão. A condição que possuo é melhor que a alguns, mas ao mesmo tempo pior que a de muitos. Porém isto não me dá direito de excluir os que estão em piores condições que a minha marginalizando-os, tendo atitudes pré-conceituosas a respeito de determinados grupos apenas por serem diferentes de mim. E não posso e nem devo aceitar que outros tenham a mesma atitude a meu respeito.
Quero deixar claro que este texto não tem cunho defensorial deste ou daquele grupo, não é uma luta de classe é apenas uma constatação.
Iniciei esta reflexão com uma citação do Apostolo Paulo que trata justamente da acepção de pessoas. Como religioso e já tendo participado de varias manifestações de crença tenho a Bíblia como regra de fé. Mas o que tenho visto são verdadeiras aberrações Teológicas que se contradizem, dependendo do segmento religioso que se está inserido. O certo é que muitos pecam pela omissão outros pelo excesso.
Se os ensinamentos de Cristo me dizem para não ter acepção de pessoas, pois o próprio Deus não a tem. Como posso impedir determinadas pessoas de entrarem em minha igreja, templo, centro, casa de oração seja lá qual for o nome que dou ao lugar em que decidi buscar a presença do criador. Mais uma vez digo que não se trata de defender ou atacar uma ou outra religião, um ou outro grupo, trata-se apenas de uma reflexão.
Como uma religião prega o amor e martiriza pessoas ou grupos, exterminando os que pensam diferente, creem diferente, comportam-se diferente, têm atitudes diferentes. O pior é imaginar que por que uma pessoa se difere da outra por sua cor ou raça e que isto me dão direito de exterminá-lo, de escravizá-lo, de aprisiona-lo, leva-lo a viver em uma condição sub-humana, dar a ele um tratamento pior do que os dispensados a um animal.
Não eu não tenho este direito, não tenho o direito de interferir nas escolhas das pessoas, mesmo que estas escolhas sejam totalmente contra meus conceitos de certo ou errado. Mesmo que a minha moral cristã me diga o contrário, tenho que observar ainda que esta mesma moral me diz que eu sou livre em minhas escolhas. E, portanto se sou livre nas minhas escolhas porque tento escravizar as outras pessoas e obriga-las a pensar igual a mim?
Não é minha posição ou opção religiosa, social, sexual, racial que determina quem pode ou não frequentar os mesmos lugares que eu. Racismo, homofobia, elitização de classe não determinam se sou melhor ou pior que alguém. É minha moral, meu caráter minha índole que me torna capaz de aceitar e conviver com pessoas de diferentes pensamentos, diferentes não. Mas pessoas livres.
Temos que acabar com esta mania de dizer que esta ou aquela pessoa esta condenada ao fogo do inferno. Não fui constituído juiz sobre ninguém, não sou senhor da vida de ninguém. Tenho que ter o entendimento que a mesma palavra que uso para condenar alguém é usada para me condenar.

Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.Romanos 2:1
Quando julgo alguém por supor que suas práticas são pecaminosas, estou condenando a mim próprio, por estar fazendo acepção de pessoas.

A alma do ímpio deseja o mal; o seu próximo não agrada aos seus olhos.Provérbios 21:10
Como pregar que Jesus disse para amar ao próximo se minhas ações que julgo serem “santas” depõem contra mim? Como dizer que sou justo e justificado se me porto com os que julgo serem ímpios?
Os conceitos em que acredito não são os mesmo que vivo. A igreja não somente esta agindo como juiz, mas como faxineira também. Sim uma faxineira do céu.
O que a Igreja em nome de Deus está realizando hoje não é a expansão do evangelho de Cristo, primeiro ela esta querendo limpar o caminho a sua frente, na falsa intenção de ter dentro da igreja apenas as pessoas limpas e puras. Aberração Teológica. Não sou eu quem deve convencer as pessoas do seu mau caminho e sim o Espírito Santo.

Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.
Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.  João 16:7-13
A Igreja tem se desviado de seu principal papel, o de anunciar a Cristo as outras pessoas. Os líderes religiosos, os responsáveis pela propagação do evangelho, os fiéis todos estão imbuídos de um sentimento de limpeza espiritual que seria maravilhoso se fosse uma limpeza da própria alma. Mas não a limpeza a que se referem é a de tentar convencer o mundo e seus habitantes do pecado de cada um. Mas vamos a uma reflexão da própria ação de Jesus diante da acusação dos religiosos de sua época.

Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras.
E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe:
Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. João 8:1-11
Muitos dizem ser esta mulher uma prostituta, porém e não encontro nada que dê base a esta afirmação. Se ela fosse uma prostituta ela estaria cometendo o pecado da prostituição e não o do adultério. Mas este não é o caso o caso é que Jesus após ouvir as acusações se levanta e deve ter olhado bem dentro dos olhos dos acusadores desta mulher. Esta atitude lhes causou um impacto tremendo que os fez refletir nas palavras que vieram a seguir. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.Jesus fez isto com a intenção de mostrar para cada um dos que estavam ali que não importa o pecado todos cometemos. Não existe uma escala crescente ou decrescente de pecados, não existe hierarquia na classificação de pecado. Pecado é pecado e pronto.  A própria acusação ali já estava ocorrendo em pecado. A Lei de Mosaica diz para que os dois, tanto o homem como a mulher fossem apedrejados.  A intenção de trazer apenas a mulher demonstra uma acepção de pessoas. Eles na realidade não trouxeram o homem porque ele fazia parte do grupo dos Judeus, então para preserva-lo apresentaram somente a mulher. Isto já constituiu um pecado. Fora que todos sem exceção temos os nossos pecados íntimos, ocultos. Mas Jesus é quem sonda os nossos corações e sabe das nossas intenções. E sabendo as intenções de cada um ele volta a inclinar-se e escrever na areia. Todos foram embora sem lançar uma pedrinha se quer contra aquela pecadora. Agora chegou a hora de ela ser olhada nos olhos por Jesus. “E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” Jesus agora olha nos olhos daquela mulher e vê que ela aguardava a condenação. Sim todos nós, mesmo inconscientemente aguardamos a condenação de nossos pecados. Mas o interessante é que Jesus não só a não condenou como também não a perdoou de seus pecados. Não estou lucubrando pensamentos não. Mostre-me onde você lê que Jesus perdoou os pecados por ela cometidos. Sabe o que eu entendo aqui, não são as acusações do mundo que me fazem pecador, mas os sentimentos que eu trago em meu coração e demonstram minhas razões e minha culpa. Ninguém sabe o que levou esta mulher a pecar, quais foram as suas razões e qual o seu grau de culpa em tudo isto. Não estou dizendo que o pecador seja inimputável, não é isto. Mas o que tem levado as pessoas a cometerem seus pecados? Será que nós não temos contribuído com estes pecados, quando as acusamos? Quando nos tornamos juízes de suas vidas? Mas graças a Deus que Jesus nos deu um escape.
“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.João 8:12
Não devemos seguir aos homens e as suas doutrinas, mas somente seguir a Cristo e seus ensinamentos. Não estou dizendo ser contra Igrejas, não é isto. Mas eu digo que meus ensinamentos se baseiam nos ensinamentos de Jesus. E é este amigo que tenho que lhe apresentar. Não tenho que promover uma assepsia pecaminosa antes de lhe apresentar Jesus.

Assepsia é o conjunto de procedimentos que visam impedir a introdução de germes patogênicos em determinado organismo, ambiente e objetos. É o cuidado com a limpeza e higiene de tudo que nos cerca.
Germe patogênico é um organismo que causa doença e pode levar o organismo infectado a morte. Bem então eu devo combater todo e qualquer germe, vírus ou bactéria que possa me levar a morte, isto tanto física como espiritual. Devo combater o pecado que é o q.s.p dos germes, bactérias ou vírus que podem invadir meu organismo espiritual.

Q.S.P., em química, é a abreviação de 'Quantidade Suficiente Para'. Em Latim, Quod Satis para. Este termo é utilizado quando não se tem uma quantidade definida de um veículo líquido ou sólido, ou este varia, para se completar um determinado volume ou massa.
Então o pecado é a quantidade de um determinado mal que infectará meu ser. Veja que é uma quantidade indefinida, mas é a quantidade suficiente para infectar um organismo.
Quando falo de que a Igreja esta praticando uma assepsia pecaminosa estou afirmando que muitas se não todas as Igrejas querem em seu meio, pessoas limpas, puras, santas, purificadas de seus pecados. Mas querem ser elas o meio pelo qual esta limpeza seja realizada. Na realidade eu aprendi nestes anos que a Igreja não é capaz e nem tem a capacidade de promover esta assepsia. Imagine que uma pessoa ferida vá a um hospital a procura de socorro, chegando lá recebida por um atendente que irá fazer sua ficha cadastral, depois ela passa por uma avaliação para aferição de sua condição para saber o seu real estado e é classificada como inspira cuidados, grave ou emergência, depois ela encaminhada a um médico que define qual será o tratamento a ser aplicado a ela e lógico começando pela assepsia de seu ferimento. Não se pode tratar um ferimento sem antes esterilizá-lo, ou seja, sem antes livra-lo de todos os germes que ocasionariam uma infecção. Após a limpeza vem o tratamento medicamentoso, anti-inflamatórios, analgésicos, pontos o que for necessário será feito para que esta pessoa não sofra mais e não venha a morrer. E isto não se aplica somente ao ferimento, todo tratamento médico segue este padrão.
Bem o papel de Igreja aqui não é o de promover o tratamento, mas sim o de recepcionar o doente e cadastra-lo. Daí para frente o negócio é com o Senhor Jesus. Ia me esquecendo, muitas das vezes a pessoa procura o hospital, mas não quer se submeter ao tratamento. É escolha dela, o hospital não pode forçar ninguém a se tratar. Você conhece ou já ouviu falar de alguém que abandonou um tratamento médico na metade ou mesmo logo após iniciá-lo?
É disto que eu estou falando, nós a Igreja do Senhor Jesus temos que funcionar como um hospital  temos que recepcionar os doentes e até ir atrás dos que estão mais debilitados e não conseguem chegar até nós com as próprias pernas, temos que coloca-los em uma ambulância espiritual ou nos ombros e encaminha-los muitas vezes para a UTI do Senhor Jesus e deixar que Ele prescreva e inicie o tratamento. Se a pessoa ira continuar ou não é decisão dela e não nossa. Não temos que dar o tratamento antes de Jesus e nem tentar limpar as feridas abertas em seu lugar. Este é o papel de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Jesus não condenou aquela mulher, mas a limpou, medicou e prescreveu o tratamento. Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.”
Ele a livrou dos vírus e bactérias que queriam leva-la a morte: os seus acusadores; a tratou não a condenando e prescreveu o tratamento: “não peques mais”. Se ela segui corretamente a sua prescrição ou não, isso foi decisão dela.
A igreja tem que retornar a ser um hospital espiritual para os pecadores, tem que abandonar as práticas de acepção de pessoas. Sua única preocupação tem a de ser levar a Cristo para os que ainda não o conhecem. Não temos que criar classes excluídas, marginalizadas ou desprezadas. Temos que ir até o pecador e apresentar o “Amigo Jesus Cristo”
“Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.” João 15:15. Imagine que nos encontremos em uma festa e eu lhe apresente um amigo íntimo meu. Eu não posso forçar a você ser amigo dele, afinal você e meu amigo e ele também, mas você não são amigos, talvez sejam conhecidos, mas não amigos. A amizade entre você vai depender de como você o vê, quais os seus conceitos a respeito dele e qual a sua intenção em ter a sua amizade ou não. Também não posso determinar qual ser o grau de intimidade em sua amizade com ele, posso determinar o meu relacionamento com ele e não o seu. Assim também deve ocorrer quando apresentamos Jesus para as pessoas. Não devemos nos preocupar se ela irá ou não iniciar um relacionamento com Jesus e nem o grau de intimidade deste relacionamento. Este não é o nosso papel. Nosso papel e sermos os melhores amigos de Jesus e deixar que as pessoas notem esta amizade e os benefícios que ela nos traz. Temos que aprender e mostrar para todos a importância de reconhecermos a existência de um alguém maior do que nós e que nos ajuda a encontrar a verdadeira paz. Nós não fomos criados para realizarmos esta tarefa sozinhos.  Somente poderemos encontra esta paz após reconhecermos que Deus é capaz de cuidar de tudo o que lhe entregamos para cuidar e que não chagaremos a verdadeira paz sem antes dar este passo. Deus não pode ajudar alguém que passe a vida toda tentando fazer as coisas por si só. Deus nos ama tanto que deu seu único Filho, Jesus Cristo, para morrer em nosso lugar. Então ele o ressuscitou dos mortos para provar que era seu Filho e para nos mostrar que nós também temos direito a vida eterna. Se Ele foi capaz de fazer tudo isto sem qualquer ajuda nossa o porquê iria então querer que carregássemos outros fardos? Nós não necessitamos carregar qualquer fardo para ajudá-lo, Ele não quer isto. Deus é mais do que capaz de dirigir nossas vidas se o deixarmos, mas precisamos ter consciência que precisamos dele. E então aprender a confiar Nele, acreditar Nele, deixar que Ele assuma o controle e convida-lo a ser o Senhor de nossas vidas.
A igreja precisa urgentemente reassumir seu papel em meio à humanidade e apresentar este Deus ao mundo.
Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio?
Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?
Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós.  Romanos 2:21-24
Quando fazemos acepção de pessoas, quando agimos preconceituosamente, quando desprezamos ou marginalizamos os grupos na tentativa de realizar uma assepsia religiosa ou pecaminosa, não estamos realizando o trabalho que Deus designou a nós realizarmos. Na realidade estamos realizando o trabalho que julgamos ser correto e que como vimos não o é. Deixemos então o trabalho de Deus para Deus e nos atenhamos ao nosso. Que já é muito dado ao tamanho de nossa capacidade humana.
Você que por algum motivo leu este texto, espero que tenha entendido ou que pelo menos medite nele. Não quero que ele seja o divisor de águas da sua crença, mas que apenas ele abra novos horizontes dentro dos ensinamentos de Jesus para você. E você que se sente marginalizado, excluído por sua condição social, racial, sexual, religiosa ou de filosofia de vida eu quero muito que você inicie uma amizade com meu amigo intimo Jesus Cristo. Não se importe com o que dizem a seu respeito Ele, Jesus Cristo te ama e com certeza quer muito ser seu amigo também. Não prego meu ministério ou minha igreja. Não, esse não é o meu trabalho. Pode ser que muitos não concordem com isto, o que é saudável, pois demonstra a liberdade que temos. Podem até concordar comigo em minhas colocações, mas uma coisa é certa.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
João 3:16-17
A salvação é para todos e não apenas para os que se julgam escolhidos. Jesus morreu por todos. Brancos, negros, ricos, pobres, religiosos, ímpios, homossexuais, bissexuais, heterossexuais, prostitutas, ladrões, criminosos, bons e maus. Basta crer nele e em seus ensinamentos e todos têm direito a vida eterna. Ele não veio condenar, mas sim para salvar. Então se Jesus não veio para condenar, o porquê que a sua igreja quer assumir o papel de Juiz, acusador e carrasco dos pecadores.
Preocupemo-nos tão e somente em propagar o evangelho de Jesus seus ensinamentos e seu amor.
Como disse o Apostolo Paulo: Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” 
Que a fé seja o nosso depósito fiel e verdadeiro ao fim da carreira, isto é o que importa.
Que a Graça e a Paz de Jesus Cristo sempre seja abundante sobre a tua vida, que as doces consolações do Espírito Santo da Promessa lhe tragam a paz que de você necessita e que o Amor de Deus, aquele Amor Ágape, gerado pela morte de Cruz de Jesus Cristo ao assumir os meus e os seus pecados, possa nos levar ao pleno conhecimento dos planos de Deus para as nossas vidas. Que Deus apague de nossos pensamentos toda hipocrisia, preconceitos, acepção de pessoas, toda assepsia religiosa ou pecaminosa, todo o querer fazer o trabalho que é de Deus na tentativa de ajudá-lo em sua obra e que possamos encontrar a verdadeira paz.
A PAZ ENTRE OS POVOS.

MINISTÉRIO DE EVANGELISMO E MISSÕES NOVAS DE PAZ
“Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!” Isaías 52:7
EV. ANDRÉ LUIZ COUTINHO

IGREJA PENTECOSTAL MISTÉRIO DE DEUS – IPMD – SÃO SEBASTIÃO/SP

QUANDO MUDAR UM PARADIGMA PODE SER A DIFERENÇA ENTRE A VIDA E A MORTE!

2CO. 6:14: NÃO VOS PONHAIS EM JUGO DESIGUAL COM INCRÉDULOS; PORQUANTO QUE SOCIEDADE PODE HAVER ENTRE A JUSTIÇA E A INIQUIDADE? OU QUE COMUNH...