segunda-feira, 20 de maio de 2013

Que diremos, pois, à vista destas cousas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Dou Graças ao nosso DEUS e ao nosso SENHOR JESUS CRISTO, o qual nos redimiu de nossos pecados e nos deu o direito de sermos feitos filhos de DEUS. Gostaria de estar me desculpando com os irmãos que dispensaram seu tempo a leitura de meus artigos anteriores e que ficaram estes meses sem postagem, mas tudo foi para o bom entendimento da PALAVRA de DEUS, a qual por sua misericórdia nos foi revelada pelos Profetas e Apóstolos com a inspiração do DEUS PAI, DEUS FILHO E DEUS ESPÍRITO SANTO nas Santas Escrituras a qual denominamos de Bíblia Sagrada. Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro") é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo , em que a interpretação religiosa do motivo da existência do homem na Terra sob a perspectiva judaica é narrada por humanos. É considerada pela Igreja como divinamente inspirada, sendo que se trata de um documento doutrinário originalmente compilado pela Igreja Católica e pelo Protestantismo para orientação de suas doutrinas. Segundo a tradição, aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1445 e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e 45 e 90d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos. Pode ser que alguns dos irmãos venham a dizer que isto é matéria de Escola Bíblica, mas temos que levar em consideração que muitos dos que irão ler este artigo são leigos na matéria ou iniciantes. Quero confessar aos irmãos que ao iniciar as matérias deste blog não imaginava que fossem alcançar a dimensão a que chegaram ao ponto de ser discutido em um programa de televisão de uma determinada denominação, o que me levou aprofundar meus estudos em relação aos temas aqui abordados para rever, reconsiderar ou apoiar minhas palavras e ensinamentos. Como foi discutido em programa de televisão (televisão paga) e foi bombardeada de todas as maneiras, gostaria aqui de estar voltando ao tema “DÍZIMO” abordando nesta segunda etapa o dízimo na ótica do Novo Testamento. Mas antes gostaria de deixar definido alguns termos a começar por “Fariseu e Escriba”
FARISEU (do hebraico פרושים) é o nome dado a um grupo de judeus devotos à Torá, surgidos no século II a.C.. Opositores dos saduceus, criam uma Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da sinagoga. Com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. e a queda do poder dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se tornaram os precursores do judaísmo rabínico. A palavra Fariseu tem o significado de "separados", " a verdadeira comunidade de Israel", "santos". Sua oposição ferrenha ao Cristianismo rendeu-lhes através dos tempos uma figura de fanáticos e hipócritas que apenas manipulam as leis para seu interesse. Esse comportamento deu origem à ofensa "fariseu", comumente dado às pessoas dentro e fora do Cristianismo, que são julgados como religiosos aparentes.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fariseus; Acessado em 05MAI2013.
ESCRIBA era um especialista na Lei (No Antigo Testamento, principalmente na Lei de Moisés). Suas principais funções eram interpretar a Lei de Moisés, trazendo soluções para as questões difíceis, e fazer cópias exatas da Lei para o uso nas sinagogas. Era referência quando o assunto era a Lei de Deus. Era uma espécie de teólogo, de mestre, de professor, de doutor da Lei. Com o passar dos anos, na época de Jesus, os escribas, com suas interpretações, já haviam montado uma espécie de “tradição” que andava paralela ao que dizia a Palavra de Deus. Ela é mencionada na Bíblia como “tradição dos Anciãos”. Eles fizeram uma espécie de “lei” que eles mesmos escreveram e que a atribuíam como sendo a vontade de Deus. Veja um exemplo: “Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem.” (Mateus 15. 2).Lavar as mãos antes da refeição foi uma “lei” incorporada na religião e na cultura pelos escribas por “tradição”. Não há nenhuma lei na Bíblia mencionando essa obrigatoriedade. Diversas “tradições” desse tipo foram sendo incorporadas na religião e na cultura judaica, o que fez com que Jesus se dirigisse aos escribas de forma dura, pois eles haviam se desviado da sua verdadeira função: “Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus (…) Atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.” (Mateus 23. 2, 4) Por fim, tiveram papel fundamental, junto com os fariseus, no martírio de Jesus Cristo.

Amados, vamos aos fatos, cito uma passagem do NT que se encontra no livro de Lucas;
E, estando ele ainda falando, rogou-lhe um fariseu que fosse jantar com ele; e, entrando, assentou-se à mesa. Mas o fariseu admirou-se, vendo que não se lavara antes de jantar. E o Senhor lhe disse: Agora vós, os fariseus limpam o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade. Loucos! Quem fez o exterior não fez também o interior? Antes dai esmola do que tiverdes, e eis que tudo vos será limpo. Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras. Ai de vós, fariseus, que amais os primeiros assentos nas sinagogas, e as saudações nas praças. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! que sois como as sepulturas que não aparecem, e os homens que sobre elas andam não o sabem. E, respondendo um dos doutores da lei, disse-lhe: Mestre, quando dizes isso, também nos afrontas a nós. E ele lhe disse: Ai de vós também, doutores da lei, que carregais os homens com cargas difíceis de transportar, e vós mesmos nem ainda com um dos vossos dedos tocais essas cargas. Ai de vós que edificais os sepulcros dos profetas, e vossos pais os mataram. Bem testificais, pois, que consentis nas obras de vossos pais; porque eles os mataram, e vós edificais os seus sepulcros. Por isso diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns, e perseguirão outros; Para que desta geração seja requerido o sangue de todos os profetas que, desde a fundação do mundo, foi derramado; Desde o sangue de Abel, até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; assim, vos digo, será requerido desta geração. Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência; vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam. E, dizendo-lhes ele isto, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo fortemente, e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas, Armando-lhe ciladas, e procurando apanhar da sua boca alguma coisa para o acusarem. Lucas 11:37-54.
Temos aqui uns dos textos usados por alguns teólogos para embasarem suas teorias de que CRISTO concordou com a cobrança dos dízimos. Bem temos como regra que uma exegese é a interpretação profunda de um texto Bíblico, esta interpretação tem que ser temporal e geográfica e observar todo o contexto que envolve o acontecimento. Bem vamos recordar um pouco da publicação passada que fazia menção aos dízimos como da Lei e não da Graça e que este dízimo não foi pago em dinheiro e sim em produtos agrícolas e pecuários e servia para o sustento dos Sacerdotes Levitas da Ordem de Melquisedeque e da Ordem Araônica, sem questionamento é fato que JESUS é apresentado na Bíblia como Sumo Sacerdote.
 Porque todo o sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados; E possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados; pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza. E por esta causa deve ele, tanto pelo povo, como também por si mesmo, fazer oferta pelos pecados. E ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão. Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, Hoje te gerei. Como também diz, noutro  lugar: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque. O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem; Chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento.Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino.Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal. Hebreus 5:1-14

Vemos então que JESUS apesar de ser tido como sumo sacerdote da ordem de Melquisedeque está acima deste, pois não ofereceu sacrifício terreno e sim se sacrificou a  em favor da humanidade, ou seja ele, CRISTO, é o verdadeiro sacrifício. E porque então ELE iria impor outro tipo de sacrifício para seu povo após a sua morte vicária. Vemos que a Bíblia nos ensina que Deus tem maior apreso pelo obedecer do que pelo sacrificar. Confira 1Sm 15:22. Mas vamos voltar ao texto para não fugir do contexto, em Lucas 11:37 ao 54 temos que determinar para que e para quem Jesus esta se dirigindo.
Para que são as palavra de JESUS? Com certeza não são para determinar a devolução ou pagamento de dízimos por parte dos Judeus, visto que como lemos no inicio escribas e fariseu são grupos judaizantes da época de CRISTO. E porque eu digo, digo não, afirmo que não era para determinar o dizimar ou não? Porque sendo judeus eles criam nesta prática, tato que o próprio JESUS dá testemunho a este respeito quando ele diz no versículo 42 “Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras”.
Vejam bem que se eu pegar apenas a primeira parte deste versículo fora do contexto de sua narrativa eu posso usá-lo como bem eu quiser e aplicá-lo na defesa do pagamento do dízimo, mas não é isto o que JESUS quer dizer aos judeus nesta ocasião, na realidade o texto trata de uma visita social de JESUS que atendendo a um convite de um fariseu para jantar em sua casa é interpelado por este por não ter se lavado antes da refeição. Note que o contexto desta passagem se dá por motivo de tradição, JESUS pega contra o tradicionalismo judeu que se prendia em aparências, em notoriedade, em soberba classista, que fazia separação de pessoas, quanto mais conhecimento a pessoa detivesse, quanto maior o seu poder econômico maior era a posição que esta ocupava dentro de seu grupo. Vejam que estes fariseus foram os criadores das sinagogas da ordem rabínica, o que não existia até 200 anos antes de CRISTO. Vamos fazer um parêntese aqui, o livro de Malaquias no qual a doutrina do dízimo encontra sua base seu alicerce Ml 3:10, foi escrito entre 450 e 400 anos antes de CRISTO, é fato teológico que houve 400 ou 430 anos de silêncio espiritual, interstício ode DEUS não levantou profetas para falar anos judeus, e notem minha fala, não foi levantado profeta para falar aos judeus e não aos homens. Por quê? Porque os judeus eram o povo eleito, o povo santo de DEUS e para eles fora destinada a salvação, para eles foi profetizada a vindo de CRISTO e não para nós tidos até então como ímpios e não merecedores dos favores de DEUS. Mas se DEUS se silenciou por 400 ou 430 e a ordem farisaica data de 200 anos antes de CRISTO, quem a instituiu, quem a direcionou para os ensinamentos da Torá (A Lei de Moisés). É bom lembrar que o Pentateuco ou os cinco livros da Lei Mosaica é que compõe a Lei judaica, os outros livros são tidos como históricos e proféticos e não servem como base doutrinária, mas apenas como lembranças dos feitos de Deus para o povo judeu e suas promessas que estão guardadas nas profecias, mas a doutrina mesmo está nos livros de Genesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio que são os livros que compõe o Pentateuco ou a Torá judaica. Então duzentos anos antes de CRISTO aparece uma classe de judeu intitulada de fariseus, classe esta, presa às tradições e agora tida como verdadeiros judeus, detentores do conhecimento da Lei, preparados para a vinda do Messias e diante DELE, o Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, o questionam de o porquê de não se lavar antes da refeição, juntamente a eles estão os escribas senhores da Lei e criadores da lei a seu favor. Então vimos que estas palavras de JESUS foram para combater as tradições da época, traições estas só de aparência, tradições que mostravam somente o que se podia ver, o que era tangível, visível e apreciado, ou seja, o status que o individuo desfrutava. Agora para quem foram ditas estas palavras? Será que foram para nós de hoje? Podemos sim tomar isto como advertência para nós hoje, mas daí dizer que JESUS estava se referindo a sua igreja é mera ignorância, pois o texto é claro que ELE, JESUS, tratava com os judeus da época, se JESUS estivesse aqui hoje ELE nos chamaria a atenção sobre outras coisas, outras tradições, como a do dízimo, por exemplo, afinal não vejo hoje o dizimo como uma dádiva para a casa de DEUS, mas sim como uma tradição, uma fonte de renda. Afirmo sem medo que igrejas se tornaram empresas, um mega negócio lucrativo, os ministérios individuais se tornaram uma ocupação, uma profissão. Hoje não temos mais os pregadores espirituais, estes deram lugar aos pregadores profissionais, quando convidados para uma festividades em alguma igreja lançam uma lista do que é necessário, além é claro do cachê que cobram e que muitas das vezes a igreja não tem condições de bancar. Verdadeiros super stars da pregação, não se tem mais o pastor por chamado ministerial, mas o pastor por chamado empresarial, por chamado empregatício, as igrejas tem que bancar seus altos salários, suas mordomias, que vão desde o pagamento de aluguel até os gastos com escolas particulares, salões de cabeleireiro, carros do ano e tudo financiado com os dízimos, com a doutrina dos dízimos. Hoje os cristãos evangélicos já são chamados ou tidos como máfia, tudo em nome da tradição, da religiosidade, da mordomia. Não a mordomia cristã, aquela que todos temos que desenvolver em nossa caminhada com CRISTO, mas a mordomia humana, aquela que explora tudo e todos em nome satisfação e realização dos prazeres pessoais dos pseudos líderes religiosos, para não chama-los de falsos líderes. Hoje se tornou moda, o individuo entra para uma igreja com o firme propósito de se tornar pastor, mas não por querer ganhar almas para povoar o céu, mas sim para ser sustentado pelo ministério e se não consegue ser sustentado ao seu contento DEUS paga a conta, lá se vai mais um pastor, Missionário, Evangelista chamado por DEUS abrir um novo ministério. E viramos motivo de chacotas por onde passamos, nos meios de comunicação, nas páginas sociais da internet. Chega, é hora de vivermos o verdadeiro evangelho, aquele pregado pelos Apóstolos, sem dolo, em vantagens pessoais, sem lucro, sem mentiras ou meias verdades. Vamos deixar de usar a Palavra de DEUS em proveito próprio. O verdadeiro líder é capaz de reconhecer seus erros e assumir para os seus liderados que estava errado. Não lanço um novo evangelho ou uma nova doutrina, apenas tenho a coragem de dizer a verdade da Palavra de DEUS, assim como CRISTO nesta passagem fala aos judeus e vemos isto até o capítulo 9 de Atos dos Apostolo versículo 31, até aqui a palavra foi dita aos judeus a partir do capítulo 9 versículo 32 ela começou a ser disseminada aos gentios, que somos nós, e isto pela Graça que quer dizer, favor imerecido. Não era para nós esta salvação, mas por causa da repudia do povo judeu ao Nosso SENHOR e Salvador JESUS CRISTO, ela, a salvação, foi estendida a nós. Por isto não fomos chamados na Lei e nem pela Lei, mas fomos chamados na Graça e pela Graça somos Salvos por CRISTO JESUS. E para que vocês tenham a certeza de que nesta passagem JESUS não está se referindo ao dar ou não os dízimos confira Mateus 23:1-38, quero aqui citar apenas o versículo 23 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas”. Notem que é a mesma passagem narrada em Lucas 11:37-54, mas Mateus tem uma narrativa mais clara, mais limpa, veja você que JESUS se refere aos judeus os chamando de hipócritas, por não atentarem a coisas mais importantes da lei que são o juízo, a misericórdia e a fé, em outras traduções esta dito a fidelidade, se eles davam o dízimo e CRISTO os tinha como infiéis, então dízimo não é sinônimo de fidelidade. O que vem a ser “FIDELIDADE” então?
Fidelidade (do latim fidelitas pelo latim vulgar fidelitate ) é o atributo ou a qualidade do que ou de quem é fiel (do latim fidelis), para significar que ou o quem conserva, mantém ou preserva suas características originais, ou que ou o quem mantém-se fiel à referência.Nas relações humanas, fidelidade implica confiança e vice-versa, e essa relação de implicação mútua aplica-se quer entre dois indivíduos, quer entre determinado sujeito e o objeto sob sua consideração, que, a seu turno, também pode ser abstrato ou concreto. Essa co-significação originária mostra-se plena quando se trata de dois sujeitos, ambos com capacidade ativa, pois, nesse caso se pode invocar o correlato confiança (do latimcum, "com" e fides, "fé").
Fidelidade [Do lat. fidelitate.] Substantivo feminino.
1.                       Qualidade de fiel; lealdade.
2.                       Constância, firmeza, nas afeições, nos sentimentos; perseverança.
3.                       Observância rigorosa da verdade; exatidão.
4.                       Fís. Propriedade duma balança que assume sempre a mesma posição quando solicitada pelas mesmas forças.
5.                       Fís. Propriedade dum sistema acústico capaz de reproduzir sons de todas as frequências presentes num sinal original, respeitando as relações de intensidade.
A despeito de suas raízes históricas e sua significação originária em conotação religiosa (atualmente ainda válida), a ideia de fidelidade não se lhe prende mais exclusivamente. É comumente aplicada tanto a pessoas quanto a outros entes, animados e inanimados, concretos, abstratos ou mesmo imaginários, desde que observado o seu núcleo de significação, "ser ou permanecer conforme as características originais". Nessa acepção, pode-se dizer que se assemelha à ideia de invariância, embora não sejam necessariamente o mesmo conceito. Conservar quer dizer manter; preservar, por seu turno, quer dizer prevenir para que não haja alteração.
O termo fidelidade pode ser empregado para se referir a qualquer uma das áreas ou dos assuntos a seguir:
Conjugal; Cultural; Eletronica; Ecrita e Tradução; Física; Informática; Mercado; Música; Política; Qumica; Religião.
Para entendermos um pouco melhor o termo “FIDELIDADE”, já que ele é extremamente utilizado para apoiar a obrigatoriedade de se entregar o “dízimo” nas igrejas vamos analisar a fidelidade segundo a ótica conjugal, cultural e da religião:
Conjugal                                                                                                      Fidelidade conjugal é a manifestação da fidelidade no domínio de uma relação conjugal — qualquer que seja a sua natureza em figuras ou em papéis de gênero — que pode ser recíproca, mutuamente acordada e assentida, ou unilateral, acordada ou não. Implica necessariamente mútua confiança, aceita esta e considerada como a base da estabilidade relacional. Sem dúvida, existe um equívoco generalizado no identificar fidelidade com sexualidade. Conquanto possa envolver também o aspecto sexualidade relacional, que é o mais usual, não se lhe prende exclusivamente, todavia, dado que há acordos de fidelidade que prescindem da vivência ou até da ideia de sexualidade, esta, per se, também ampla por demais em sua significação.
Cultura                                                                                                     Fidelidade é o atributo, com mesma significação originária, que implica manutenção de padrões ou referências no âmbito de uma dada cultura, a determinadas ideias, conquanto a manutenção possa sofrer transformações sob o influxo da dinâmica cultural.
Religião                                                                                                    Fidelidade é tanto a qualidade de permanência do fiel em relação à sua base doutrinária, quanto à permanência de um comportamento ou conduta em conformidade com o prescrito. Nesse sentido, o seu antônimo poderia ser, lato sensu, adultério ou idolatria.
            Como quer que seja, percebe-se que todas as acepções, todas as conotações ligam-se entre si por um vínculo comum, o da conformidade com um modelo ou uma situação original. Portanto, "não há conexão necessária entre o significado de fidelidade e a sua  sem a mínima dúvida, legítima conotação conjuga, convivencial, sexual, embora seja freqüente essa primeira inferência presumida ao se falar do assunto. Há, tão somente, conexão originária  e tal conexão é importante para que se preserve a compreensão do corpo conceitual mais amplo.

Não podemos deixar de abordar também o termo “FIEL” que segundo o dicionário Aurélio é definido como: “s.f. Exatidão em cumprir suas obrigações, em executar suas promessas: jurar fidelidade. / Afeição e lealdade constante: fidelidade de um amigo. / Obrigação recíproca dos esposos de não cometer adultério. / Exatidão, semelhança: fidelidade de uma narração. / Lealdade; probidade.”.

Fidelidade então esta ligada ao caráter, a posição que cada um toma em respeito à determinada situação, fidelidade esta ligada a moral e não aos costumes, porém vimos também que fidelidade no conceito da religião esta ligada a fé, então quando DEUS se mostra fiel ao seu povo, vimos que ele esta servindo de modelo a ser seguido. Note que fidelidade difere de fiel, fidelidade é o ato, a ação de quem é fiel. E ser fiel está claro que é cumprir obrigações, então se ser fiel é cumprir obrigações “dízimo” deixa de ser um ato de fé como é ensinado nas igrejas e perde totalmente o caráter de fidelidade, pois fidelidade e fé são sinônimos dentro da religião e quando assume o papel de obrigação perde totalmente a singularidade com a fé. No campo da cultura e conjugal fidelidade e ser fiel tem o caráter de obrigação diferindo nisto da fé, pois não poderia ter o mesmo significado, pois não se assume um compromisso com juras de fidelidade por fé. Onde quero chegar com tantas explicações? No simples fato de que não podemos confundir fidelidade para com DEUS com fidelidade para com o homem e seus preceitos e costumes.
Não quero que me entendam mal, quando digo que o dízimo no antigo testamento era dado em produtos agrícolas e pecuários e que servia para o sustento dos sacerdotes levitas, não quero dizer que hoje teria que se continuar a dar estes tipos de coisas. Mas desafio a qualquer um a afirmar e provar biblicamente que estes dízimos eram dados em pecúnia. Não me venha dizer que Abrão deu dízimo em dinheiro a Melquisedeque, pois todos sabemos, historicamente falando, que na época de Abrão e Melquisedeque não havia dinheiro, as moedas somente surgiram em 1100 a.C o que no remete a época dos Juízes o que se dá muito depois de Abrão. Se vamos falar de fatos históricos temos que viajar pela história, na época de Abrão não havia o mercantilismo monetário, as mercadorias não eram compradas, mas sim trocadas por outras mercadorias, o que recebeu o nome de mocambo, no Maximo que se conseguia era trocar mercadorias por ouro, prata ou pedras preciosas. Esta Ra a verdadeira característica da época, o que torna impossível a Abrão ter dado dinheiro à Melquisedeque, por este motivo também que ao determinar a Lei dos dízimos Moisés os determina a serem dados em forma de produtos agrícolas e pecuários. Daí a afirmar que Abrão deu dízimo de tudo inclusive dinheiro é um pouco de desconhecimento dos fatos históricos, por este motivo que DEUS ordena que os fatos históricos sejam guardados e lidos aos mais jovens para recordar os feitos de DEUS ao povo de Israel, para que eles aprendessem e recordassem sempre os fatos históricos. Mas meus queridos com eu disse anteriormente e volto a dizer, não quero mudar o seu modo de crer em DEUS, de servir dentro da sua igreja, se você acredita nas doutrinas do dízimo e a aceita bem, esta é a sua fé, a sua fidelidade, então seja fiel ao que você crê. Mas não julgue os que como eu ao acreditam e não pregam este tipo de doutrina, não colocamos fardo pesado em nossos ombros e nem sobre os ombros de nossos irmãos. Vivemos de acordo como que cada um ganha, se um ganha pouco e necessita de ajuda o ajudamos, não exploramos ninguém, a nossa prosperidade é dádiva de DEUS, é a prosperidade do Espírito e não da matéria.
Lembrem-se de que em CRISTO somos livres, e nele temos toda a liberdade, exerça sua liberdade e não julgue os que da mesma maneira agem.
“Cada um fique na vocação em que foi chamado. Foste chamado sendo servo? Não te dê cuidado; e, se ainda podes ser livre, aproveita a ocasião. Porque o que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é liberto do Senhor; e da mesma maneira também o que é chamado sendo livre, servo é de Cristo. Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens. Irmãos, cada um fique diante de Deus no estado em que foi chamado”. 
1 Coríntios 7:20-24.
Este é o Ministério de Evangelismo e Missões Novas de Paz, uma forma reveladora de se adorar a DEUS. Não nova, nem diferente apenas simples e clara. Eu sou o Evangelista André Luiz Coutinho, chamado por DEUS para ganhar almas predestinadas a irem para o inferno, chamado para saquear o reino de Satanás e povoar o Céu. Sei do meu chamado, sei do meu compromisso, sei o porquê fui salvo. Então não me julgue, antes trabalhe para JESUS.
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?

Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.  Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir. Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 8:28-39

                Dízimo não salva ninguém, não dizimar não condena ninguém, mas tanto o que dizima quanto o que não o faz dentro da sua crença, da sua fé prestarão contas dos seus atos a DEUS.

QUANDO MUDAR UM PARADIGMA PODE SER A DIFERENÇA ENTRE A VIDA E A MORTE!

2CO. 6:14: NÃO VOS PONHAIS EM JUGO DESIGUAL COM INCRÉDULOS; PORQUANTO QUE SOCIEDADE PODE HAVER ENTRE A JUSTIÇA E A INIQUIDADE? OU QUE COMUNH...