Dou Graças ao nosso DEUS e ao nosso SENHOR JESUS CRISTO, o qual nos
redimiu de nossos pecados e nos deu o direito de sermos feitos filhos de DEUS.
Gostaria de estar me desculpando com os irmãos que dispensaram seu tempo a
leitura de meus artigos anteriores e que ficaram estes meses sem postagem, mas
tudo foi para o bom entendimento da PALAVRA de DEUS, a qual por sua
misericórdia nos foi revelada pelos Profetas e Apóstolos com a inspiração do
DEUS PAI, DEUS FILHO E DEUS ESPÍRITO SANTO nas Santas Escrituras a qual
denominamos de Bíblia Sagrada. Bíblia (do grego βίβλια,
plural de βίβλιον, transl. bíblion,
"rolo" ou "livro") é
o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo , em que a interpretação religiosa do motivo da
existência do homem na Terra sob
a perspectiva judaica é
narrada por humanos. É considerada pela Igreja como
divinamente
inspirada, sendo que se trata de um
documento doutrinário originalmente compilado pela Igreja Católica e pelo
Protestantismo para orientação de suas doutrinas. Segundo a tradição, aceita
pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1445 e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e 45 e 90d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos. Pode ser que alguns dos
irmãos venham a dizer que isto é matéria de Escola Bíblica, mas temos que levar
em consideração que muitos dos que irão ler este artigo são leigos na matéria
ou iniciantes. Quero confessar aos irmãos que ao iniciar as matérias deste blog
não imaginava que fossem alcançar a dimensão a que chegaram ao ponto de ser
discutido em um programa de televisão de uma determinada denominação, o que me
levou aprofundar meus estudos em relação aos temas aqui abordados para rever,
reconsiderar ou apoiar minhas palavras e ensinamentos. Como foi discutido em
programa de televisão (televisão paga) e foi bombardeada de todas as maneiras,
gostaria aqui de estar voltando ao tema “DÍZIMO” abordando nesta segunda etapa
o dízimo na ótica do Novo Testamento. Mas antes gostaria de deixar definido
alguns termos a começar por “Fariseu e Escriba”
FARISEU (do hebraico פרושים) é o nome dado a um grupo de
judeus devotos à Torá, surgidos no século II
a.C.. Opositores dos saduceus, criam
uma Lei Oral, em conjunto
com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da sinagoga. Com a
destruição de Jerusalém em 70 d.C. e a queda do poder dos saduceus,
cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se tornaram os
precursores do judaísmo rabínico. A palavra
Fariseu tem o significado de "separados", " a verdadeira
comunidade de Israel", "santos". Sua oposição ferrenha ao Cristianismo rendeu-lhes através dos tempos uma
figura de fanáticos e hipócritas que apenas manipulam as leis para seu
interesse. Esse comportamento deu origem à ofensa "fariseu",
comumente dado às pessoas dentro e fora do Cristianismo, que são
julgados como religiosos aparentes.
ESCRIBA era um especialista na Lei (No Antigo
Testamento, principalmente na Lei de Moisés). Suas principais funções eram
interpretar a Lei de Moisés, trazendo soluções para as questões difíceis, e
fazer cópias exatas da Lei para o uso nas sinagogas. Era referência quando o
assunto era a Lei de Deus. Era uma espécie de teólogo, de mestre, de professor,
de doutor da Lei. Com o passar dos anos, na
época de Jesus, os escribas, com suas interpretações, já haviam montado uma
espécie de “tradição” que andava paralela ao que dizia a Palavra de Deus. Ela é
mencionada na Bíblia como “tradição dos Anciãos”. Eles fizeram uma espécie de
“lei” que eles mesmos escreveram e que a atribuíam como sendo a vontade de
Deus. Veja um exemplo: “Por que transgridem os teus discípulos
a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem.” (Mateus 15. 2).Lavar
as mãos antes da refeição foi uma “lei” incorporada na religião e na cultura
pelos escribas por “tradição”. Não há nenhuma lei na Bíblia mencionando essa
obrigatoriedade. Diversas “tradições” desse tipo foram sendo incorporadas na
religião e na cultura judaica, o que fez com que Jesus se dirigisse aos
escribas de forma dura, pois eles haviam se desviado da sua verdadeira função: “Na cadeira de Moisés, se
assentaram os escribas e os fariseus (…) Atam fardos pesados e difíceis de
carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com
o dedo querem movê-los.” (Mateus 23. 2, 4) Por fim, tiveram papel fundamental, junto com os
fariseus, no martírio de Jesus Cristo.
FONTE: SANCHES,
André. http://www.esbocandoideias.com/2010/12/o-que-significa-escriba.html.
Acessado em 19MAI2013.
Amados, vamos aos fatos, cito uma
passagem do NT que se encontra no livro de Lucas;
E, estando ele ainda
falando, rogou-lhe um fariseu que fosse jantar com ele; e, entrando,
assentou-se à mesa. Mas o fariseu admirou-se, vendo que não se lavara antes de
jantar. E o Senhor lhe disse: Agora vós, os fariseus limpam o exterior do copo
e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade. Loucos! Quem
fez o exterior não fez também o interior? Antes dai esmola do que tiverdes, e
eis que tudo vos será limpo. Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e
a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava
fazer estas coisas, e não deixar as outras. Ai de vós, fariseus, que amais os
primeiros assentos nas sinagogas, e as saudações nas praças. Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas! que sois como as sepulturas que não aparecem,
e os homens que sobre elas andam não o sabem. E, respondendo um dos doutores da
lei, disse-lhe: Mestre, quando dizes isso, também nos afrontas a nós. E ele lhe
disse: Ai de vós também, doutores da lei, que carregais os homens com cargas
difíceis de transportar, e vós mesmos nem ainda com um dos vossos dedos tocais
essas cargas. Ai de vós que edificais os sepulcros dos profetas, e vossos pais
os mataram. Bem testificais, pois, que consentis nas obras de vossos pais;
porque eles os mataram, e vós edificais os seus sepulcros. Por isso diz também
a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns, e
perseguirão outros; Para que desta geração seja requerido o sangue de todos os
profetas que, desde a fundação do mundo, foi derramado; Desde o sangue de Abel,
até ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; assim, vos
digo, será requerido desta geração. Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a
chave da ciência; vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam. E,
dizendo-lhes ele isto, começaram os escribas e os fariseus a apertá-lo
fortemente, e a fazê-lo falar acerca de muitas coisas, Armando-lhe ciladas, e
procurando apanhar da sua boca alguma coisa para o acusarem. Lucas 11:37-54.
Temos aqui uns dos textos usados por
alguns teólogos para embasarem suas teorias de que CRISTO concordou com a
cobrança dos dízimos. Bem temos como regra que uma exegese é a interpretação
profunda de um texto Bíblico, esta interpretação tem que ser temporal e geográfica
e observar todo o contexto que envolve o acontecimento. Bem vamos recordar um
pouco da publicação passada que fazia menção aos dízimos como da Lei e não da
Graça e que este dízimo não foi pago em dinheiro e sim em produtos agrícolas e
pecuários e servia para o sustento dos Sacerdotes Levitas da Ordem de
Melquisedeque e da Ordem Araônica, sem questionamento é fato que JESUS é
apresentado na Bíblia como Sumo Sacerdote.
Porque todo o sumo
sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas
concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados; E possa
compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados; pois também ele mesmo está
rodeado de fraqueza. E por esta causa deve ele, tanto pelo povo, como também
por si mesmo, fazer oferta pelos pecados. E ninguém toma para si esta honra,
senão o que é chamado por Deus, como Arão. Assim também Cristo não se
glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse:
Tu és meu Filho, Hoje te gerei. Como também diz, noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a
ordem de Melquisedeque. O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande
clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi
ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por
aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna
salvação para todos os que lhe obedecem; Chamado por Deus sumo sacerdote,
segundo a ordem de Melquisedeque. Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação;
porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.Porque, devendo já ser mestres
pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os
primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que
necessitais de leite, e não de sólido mantimento.Porque qualquer que ainda se
alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é
menino.Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do
costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.
Hebreus 5:1-14
Vemos então que JESUS apesar de ser tido
como sumo sacerdote da ordem de Melquisedeque está acima deste, pois não
ofereceu sacrifício terreno e sim se sacrificou a em favor da humanidade, ou seja ele, CRISTO,
é o verdadeiro sacrifício. E porque então ELE iria impor outro tipo de
sacrifício para seu povo após a sua morte vicária. Vemos que a Bíblia nos
ensina que Deus tem maior apreso pelo obedecer do que pelo sacrificar. Confira
1Sm 15:22. Mas vamos voltar ao texto para não fugir do contexto, em Lucas 11:37
ao 54 temos que determinar para que e para quem Jesus esta se dirigindo.
Para que são as palavra de JESUS? Com
certeza não são para determinar a devolução ou pagamento de dízimos por parte
dos Judeus, visto que como lemos no inicio escribas e fariseu são grupos
judaizantes da época de CRISTO. E porque eu digo, digo não, afirmo que não era para
determinar o dizimar ou não? Porque sendo judeus eles criam nesta prática, tato
que o próprio JESUS dá testemunho a este respeito quando ele diz no versículo
42 “Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a
hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas,
e não deixar as outras”.
Vejam bem que se eu pegar apenas a
primeira parte deste versículo fora do contexto de sua narrativa eu posso
usá-lo como bem eu quiser e aplicá-lo na defesa do pagamento do dízimo, mas não
é isto o que JESUS quer dizer aos judeus nesta ocasião, na realidade o texto
trata de uma visita social de JESUS que atendendo a um convite de um fariseu
para jantar em sua casa é interpelado por este por não ter se lavado antes da
refeição. Note que o contexto desta passagem se dá por motivo de tradição,
JESUS pega contra o tradicionalismo judeu que se prendia em aparências, em
notoriedade, em soberba classista, que fazia separação de pessoas, quanto mais
conhecimento a pessoa detivesse, quanto maior o seu poder econômico maior era a
posição que esta ocupava dentro de seu grupo. Vejam que estes fariseus foram os
criadores das sinagogas da ordem rabínica, o que não existia até 200 anos antes
de CRISTO. Vamos fazer um parêntese aqui, o livro de Malaquias no qual a
doutrina do dízimo encontra sua base seu alicerce Ml 3:10, foi escrito entre
450 e 400 anos antes de CRISTO, é fato teológico que houve 400 ou 430 anos de
silêncio espiritual, interstício ode DEUS não levantou profetas para falar anos
judeus, e notem minha fala, não foi levantado profeta para falar aos judeus e
não aos homens. Por quê? Porque os judeus eram o povo eleito, o povo santo de
DEUS e para eles fora destinada a salvação, para eles foi profetizada a vindo
de CRISTO e não para nós tidos até então como ímpios e não merecedores dos
favores de DEUS. Mas se DEUS se silenciou por 400 ou 430 e a ordem farisaica
data de 200 anos antes de CRISTO, quem a instituiu, quem a direcionou para os
ensinamentos da Torá (A Lei de Moisés). É bom lembrar que o Pentateuco ou os
cinco livros da Lei Mosaica é que compõe a Lei judaica, os outros livros são
tidos como históricos e proféticos e não servem como base doutrinária, mas
apenas como lembranças dos feitos de Deus para o povo judeu e suas promessas
que estão guardadas nas profecias, mas a doutrina mesmo está nos livros de
Genesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio que são os livros que compõe o
Pentateuco ou a Torá judaica. Então duzentos anos antes de CRISTO aparece uma
classe de judeu intitulada de fariseus, classe esta, presa às tradições e agora
tida como verdadeiros judeus, detentores do conhecimento da Lei, preparados
para a vinda do Messias e diante DELE, o Sumo Sacerdote segundo a ordem de
Melquisedeque, o questionam de o porquê de não se lavar antes da refeição,
juntamente a eles estão os escribas senhores da Lei e criadores da lei a seu
favor. Então vimos que estas palavras de JESUS foram para combater as tradições
da época, traições estas só de aparência, tradições que mostravam somente o que
se podia ver, o que era tangível, visível e apreciado, ou seja, o status que o
individuo desfrutava. Agora para quem foram ditas estas palavras? Será que
foram para nós de hoje? Podemos sim tomar isto como advertência para nós hoje,
mas daí dizer que JESUS estava se referindo a sua igreja é mera ignorância,
pois o texto é claro que ELE, JESUS, tratava com os judeus da época, se JESUS
estivesse aqui hoje ELE nos chamaria a atenção sobre outras coisas, outras
tradições, como a do dízimo, por exemplo, afinal não vejo hoje o dizimo como
uma dádiva para a casa de DEUS, mas sim como uma tradição, uma fonte de renda.
Afirmo sem medo que igrejas se tornaram empresas, um mega negócio lucrativo, os
ministérios individuais se tornaram uma ocupação, uma profissão. Hoje não temos
mais os pregadores espirituais, estes deram lugar aos pregadores profissionais,
quando convidados para uma festividades em alguma igreja lançam uma lista do
que é necessário, além é claro do cachê que cobram e que muitas das vezes a igreja
não tem condições de bancar. Verdadeiros super stars da pregação, não se tem mais
o pastor por chamado ministerial, mas o pastor por chamado empresarial, por
chamado empregatício, as igrejas tem que bancar seus altos salários, suas
mordomias, que vão desde o pagamento de aluguel até os gastos com escolas
particulares, salões de cabeleireiro, carros do ano e tudo financiado com os
dízimos, com a doutrina dos dízimos. Hoje os cristãos evangélicos já são
chamados ou tidos como máfia, tudo em nome da tradição, da religiosidade, da
mordomia. Não a mordomia cristã, aquela que todos temos que desenvolver em
nossa caminhada com CRISTO, mas a mordomia humana, aquela que explora tudo e
todos em nome satisfação e realização dos prazeres pessoais dos pseudos líderes
religiosos, para não chama-los de falsos líderes. Hoje se tornou moda, o
individuo entra para uma igreja com o firme propósito de se tornar pastor, mas
não por querer ganhar almas para povoar o céu, mas sim para ser sustentado pelo
ministério e se não consegue ser sustentado ao seu contento DEUS paga a conta,
lá se vai mais um pastor, Missionário, Evangelista chamado por DEUS abrir um
novo ministério. E viramos motivo de chacotas por onde passamos, nos meios de
comunicação, nas páginas sociais da internet. Chega, é hora de vivermos o
verdadeiro evangelho, aquele pregado pelos Apóstolos, sem dolo, em vantagens
pessoais, sem lucro, sem mentiras ou meias verdades. Vamos deixar de usar a
Palavra de DEUS em proveito próprio. O verdadeiro líder é capaz de reconhecer
seus erros e assumir para os seus liderados que estava errado. Não lanço um
novo evangelho ou uma nova doutrina, apenas tenho a coragem de dizer a verdade
da Palavra de DEUS, assim como CRISTO nesta passagem fala aos judeus e vemos
isto até o capítulo 9 de Atos dos Apostolo versículo 31, até aqui a palavra foi
dita aos judeus a partir do capítulo 9 versículo 32 ela começou a ser
disseminada aos gentios, que somos nós, e isto pela Graça que quer dizer, favor
imerecido. Não era para nós esta salvação, mas por causa da repudia do povo
judeu ao Nosso SENHOR e Salvador JESUS CRISTO, ela, a salvação, foi estendida a
nós. Por isto não fomos chamados na Lei e nem pela Lei, mas fomos chamados na
Graça e pela Graça somos Salvos por CRISTO JESUS. E para que vocês tenham a
certeza de que nesta passagem JESUS não está se referindo ao dar ou não os
dízimos confira Mateus 23:1-38, quero aqui citar apenas o versículo 23 “Ai de
vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o
cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé;
deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas”. Notem que é a mesma
passagem narrada em Lucas 11:37-54, mas Mateus tem uma narrativa mais clara,
mais limpa, veja você que JESUS se refere aos judeus os chamando de hipócritas,
por não atentarem a coisas mais importantes da lei que são o juízo, a
misericórdia e a fé, em outras traduções esta dito a fidelidade, se eles davam
o dízimo e CRISTO os tinha como infiéis, então dízimo não é sinônimo de
fidelidade. O que vem a ser “FIDELIDADE” então?
Fidelidade (do latim fidelitas pelo latim vulgar fidelitate ) é o atributo ou a qualidade do que ou de quem
é fiel (do latim fidelis), para
significar que ou o quem conserva, mantém ou preserva suas características
originais, ou que ou o quem mantém-se fiel à referência.Nas relações humanas,
fidelidade implica confiança e vice-versa, e essa
relação de implicação mútua aplica-se quer entre dois indivíduos, quer entre
determinado sujeito e o objeto sob sua consideração, que, a seu turno, também
pode ser abstrato ou concreto. Essa co-significação
originária mostra-se plena quando se trata de dois sujeitos, ambos com
capacidade ativa, pois, nesse caso se pode invocar o correlato confiança (do latimcum, "com" e fides, "fé").
Fidelidade [Do lat. fidelitate.] Substantivo feminino.
1.
Qualidade de fiel; lealdade.
2.
Constância, firmeza, nas
afeições, nos sentimentos; perseverança.
3.
Observância rigorosa da
verdade; exatidão.
4.
Fís. Propriedade duma balança
que assume sempre a mesma posição quando solicitada pelas mesmas forças.
5.
Fís. Propriedade dum sistema
acústico capaz de reproduzir sons de todas as frequências presentes num sinal
original, respeitando as relações de intensidade.
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A despeito de suas raízes
históricas e sua significação originária em conotação religiosa (atualmente ainda válida), a ideia de fidelidade não se lhe prende
mais exclusivamente. É comumente aplicada tanto a pessoas quanto a outros
entes, animados e inanimados, concretos, abstratos ou mesmo imaginários, desde
que observado o seu núcleo de significação, "ser ou permanecer conforme as
características originais". Nessa acepção, pode-se dizer que se assemelha
à ideia de invariância, embora não
sejam necessariamente o mesmo conceito. Conservar quer
dizer manter; preservar, por seu turno, quer dizer
prevenir para que não haja alteração.
O termo fidelidade pode
ser empregado para se referir a qualquer uma das áreas ou dos assuntos a
seguir:
Conjugal; Cultural;
Eletronica; Ecrita e Tradução; Física; Informática; Mercado; Música; Política;
Qumica; Religião.
Para
entendermos um pouco melhor o termo “FIDELIDADE”, já que ele é extremamente utilizado
para apoiar a obrigatoriedade de se entregar o “dízimo” nas igrejas vamos
analisar a fidelidade segundo a ótica conjugal, cultural e da religião:
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Conjugal
Fidelidade
conjugal é a manifestação da fidelidade no domínio de uma relação
conjugal — qualquer que seja a sua natureza em figuras ou em papéis de
gênero — que pode ser recíproca, mutuamente acordada e assentida, ou unilateral,
acordada ou não. Implica necessariamente mútua confiança, aceita esta e considerada
como a base da estabilidade relacional. Sem dúvida, existe um equívoco
generalizado no identificar fidelidade com sexualidade. Conquanto possa
envolver também o aspecto sexualidade relacional, que é o mais usual, não se
lhe prende exclusivamente, todavia, dado que há acordos de fidelidade que
prescindem da vivência ou até da ideia de sexualidade, esta, per se, também ampla por demais em
sua significação.
Cultura
Fidelidade é o atributo, com mesma
significação originária, que implica manutenção de padrões ou referências no
âmbito de uma dada cultura, a determinadas ideias, conquanto a manutenção possa
sofrer transformações sob o influxo da dinâmica cultural.
Religião
Fidelidade é tanto a qualidade de permanência do fiel em relação à sua base
doutrinária, quanto à permanência de um comportamento ou conduta em
conformidade com o prescrito. Nesse sentido, o seu antônimo
poderia ser, lato sensu, adultério ou idolatria.
Como quer que seja, percebe-se
que todas as acepções, todas as conotações ligam-se entre si por um vínculo
comum, o da conformidade com um modelo ou uma situação original. Portanto,
"não há conexão necessária entre
o significado de fidelidade e a sua sem
a mínima dúvida, legítima conotação conjuga, convivencial, sexual, embora seja
freqüente essa primeira inferência presumida ao se falar do assunto. Há,
tão somente, conexão originária e tal conexão é importante para que
se preserve a compreensão do corpo conceitual mais amplo.
Não podemos deixar de abordar também o termo “FIEL” que segundo o dicionário
Aurélio é definido como: “s.f. Exatidão em cumprir suas obrigações, em
executar suas promessas: jurar fidelidade. / Afeição e lealdade constante:
fidelidade de um amigo. / Obrigação recíproca dos esposos de não cometer
adultério. / Exatidão, semelhança: fidelidade de uma narração. / Lealdade;
probidade.”.
Fidelidade então esta ligada ao caráter, a posição que
cada um toma em respeito à determinada situação, fidelidade esta ligada a moral
e não aos costumes, porém vimos também que fidelidade no conceito da religião
esta ligada a fé, então quando DEUS se mostra fiel ao seu povo, vimos que ele
esta servindo de modelo a ser seguido. Note que fidelidade difere de fiel,
fidelidade é o ato, a ação de quem é fiel. E ser fiel está claro que é cumprir
obrigações, então se ser fiel é cumprir obrigações “dízimo” deixa de ser um ato
de fé como é ensinado nas igrejas e perde totalmente o caráter de fidelidade,
pois fidelidade e fé são sinônimos dentro da religião e quando assume o papel
de obrigação perde totalmente a singularidade com a fé. No campo da cultura e
conjugal fidelidade e ser fiel tem o caráter de obrigação diferindo nisto da
fé, pois não poderia ter o mesmo significado, pois não se assume um compromisso
com juras de fidelidade por fé. Onde quero chegar com tantas explicações? No
simples fato de que não podemos confundir fidelidade para com DEUS com
fidelidade para com o homem e seus preceitos e costumes.
Não quero
que me entendam mal, quando digo que o dízimo no antigo testamento era dado em
produtos agrícolas e pecuários e que servia para o sustento dos sacerdotes
levitas, não quero dizer que hoje teria que se continuar a dar estes tipos de
coisas. Mas desafio a qualquer um a afirmar e provar biblicamente que estes
dízimos eram dados em pecúnia. Não me venha dizer que Abrão deu dízimo em
dinheiro a Melquisedeque, pois todos sabemos, historicamente falando, que na
época de Abrão e Melquisedeque não havia dinheiro, as moedas somente surgiram
em 1100 a.C o que no remete a época dos Juízes o que se dá muito depois de
Abrão. Se vamos falar de fatos históricos temos que viajar pela história, na
época de Abrão não havia o mercantilismo monetário, as mercadorias não eram
compradas, mas sim trocadas por outras mercadorias, o que recebeu o nome de
mocambo, no Maximo que se conseguia era trocar mercadorias por ouro, prata ou
pedras preciosas. Esta Ra a verdadeira característica da época, o que torna impossível
a Abrão ter dado dinheiro à Melquisedeque, por este motivo também que ao
determinar a Lei dos dízimos Moisés os determina a serem dados em forma de
produtos agrícolas e pecuários. Daí a afirmar que Abrão deu dízimo de tudo inclusive
dinheiro é um pouco de desconhecimento dos fatos históricos, por este motivo
que DEUS ordena que os fatos históricos sejam guardados e lidos aos mais jovens
para recordar os feitos de DEUS ao povo de Israel, para que eles aprendessem e
recordassem sempre os fatos históricos. Mas meus queridos com eu disse
anteriormente e volto a dizer, não quero mudar o seu modo de crer em DEUS, de servir
dentro da sua igreja, se você acredita nas doutrinas do dízimo e a aceita bem,
esta é a sua fé, a sua fidelidade, então seja fiel ao que você crê. Mas não
julgue os que como eu ao acreditam e não pregam este tipo de doutrina, não colocamos
fardo pesado em nossos ombros e nem sobre os ombros de nossos irmãos. Vivemos
de acordo como que cada um ganha, se um ganha pouco e necessita de ajuda o
ajudamos, não exploramos ninguém, a nossa prosperidade é dádiva de DEUS, é a
prosperidade do Espírito e não da matéria.
Lembrem-se de que em CRISTO somos livres, e nele temos
toda a liberdade, exerça sua liberdade e não julgue os que da mesma maneira
agem.
“Cada um fique na vocação em que foi chamado. Foste
chamado sendo servo? Não te dê cuidado; e, se ainda podes ser livre, aproveita
a ocasião. Porque o que é chamado pelo Senhor, sendo servo, é liberto do
Senhor; e da mesma maneira também o que é chamado sendo livre, servo é de
Cristo. Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens.
Irmãos, cada um fique diante de Deus no estado em que foi chamado”.
1 Coríntios 7:20-24.
1 Coríntios 7:20-24.
Este é o Ministério de Evangelismo e
Missões Novas de Paz, uma forma reveladora de se adorar a DEUS. Não nova, nem diferente
apenas simples e clara. Eu sou o Evangelista André Luiz Coutinho, chamado por
DEUS para ganhar almas predestinadas a irem para o inferno, chamado para
saquear o reino de Satanás e povoar o Céu. Sei do meu chamado, sei do meu
compromisso, sei o porquê fui salvo. Então não me julgue, antes trabalhe para
JESUS.
E sabemos que todas as coisas contribuem
juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados
segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os
predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o
primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também
chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a
estes também glorificou.
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir. Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 8:28-39
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir. Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 8:28-39
Dízimo não salva ninguém, não dizimar não
condena ninguém, mas tanto o que dizima quanto o que não o faz dentro da sua
crença, da sua fé prestarão contas dos seus atos a DEUS.