quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO NA VIDA DO HOMEM E NA VIDA DA IGREJA

Ev. ANDRE LUIZ COUTINHO
O homem destituído da graça de Deus no jardim do Éden  agora errante e distante de seu criador certamente fez só aumentar a iniquidade na terra. Começa que com o advento do pecado logo se deu o primeiro homicídio relatado pela Bíblia, todos conhecem a história de Caim e Abel, e por ai a fora começaram a ocorrer toda sorte de pecados e desobediências a Deus. Com isto Satanás representado pela serpente que até então não abrira a boca passou a perceber que poderia tirar proveito ainda maior da situação. Vamos recordar um pouco:
Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi.E disse o SENHOR Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. Gênesis 3:12-14O que vemos aqui demonstrado é o que a Hamartologia  ou o Estudo da Doutrina do Pecado trata como sendo o Pecado original. Mas você sabe onde começou o “Pecado Original”? Será que o “Pecado Original” trata-se apenas da desobediência a Deus, uma vez que Ele determinara que tanto Adão com Eva: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gênesis 2:17.
Pare e análise. Será que não existe outro ingrediente no meio deste acontecimento e que até hoje tem surtido um efeito devastador na humanidade?Vamos fazer outra exegese, só que desta vez dos acontecimentos pré-pecado original, ou seja acontecimentos anteriores ao cometimento da desobediência as ordenanças de Deus. Note que quando Deus coloca o homem para cuidar do Jardim do Éden e diz ao homem que comesse de toda a árvore, aqui já começamos a notar que a morte não era prevista no inicio, nem a dos animais criados por Deus. Continuando, Deus faz uma ressalva a Adão, não comer da arvore do conhecimento do “bem e do mal”. Veja que Deus poderia ter dito para Adão não comer da arvore da vida que estava no meio do jardim do Éden, mas não o fez. Por quê? Porque não era previsto morte para o homem a não ser se comesse da arvore proibida. Seguindo nesta análise vamos encontrar Eva, a varoa do homem em uma conversa intima com a serpente, Gn 03:1-5.
Bem aqui já temos um novo ingrediente para o pecado original, até então não ocorrerá mentira na história do homem, a primeira mentira contada na Bíblia foi dita por Satanás, por este motivo ele é tido como o pai da mentira. Nos versículos 6 e 7 vemos outros novos ingredientes adicionados ao pecado original, a cobiça, a ganância e a indução ao erro ai sim vem a desobediência. Mas não parou por ai após todos os fatos relatados até aqui veio à hora de se encontrar com o SENHOR Deus, o que chamamos de pós-pecado. Agora veio a vergonha, sentimento comum na vida de quem peca, de quem erra. Mas vamos deixar claro que erro não é pecado, apesar de todo pecado advir de um erro. Mas isto eu explico depois. Agora com o sentimento de culpa instaurado e seu ser o casal se esconde de Deus com vergonha e ao serem questionados a respeito de como descobriram que estavam nus, um acusa o outro, ou melhor, tentam se eximir da culpa por seus atos, mas um ingrediente aqui para acrescentar ao pecado original. Veja que até então Deus não havia dito nada, não havia proferido sua sentença, não havia os julgado. O homem culpa a mulher, a mulher culpa a serpente e esta por sua vez fica quieta. Eis aqui o verdadeiro pecado original, Mentira, mais ganância, mais cobiça, mais desejo impróprio, mais vergonha, mais sentimento de culpa, mais transgressão, mais quebra da lei, pois a ordenança para não comerem da árvore foi à primeira lei dada ao homem, que somados a desobediência culminaram com o “Pecado Original”. Agora vêm as consequências com as quais convivemos até os dias de hoje, homicídio, violência, roubos, promiscuidade, prostituição, adultério, soberba, homossexualismo, corrupção e por ai a fora, existem pecados chamados nacionais que estão relacionados ao governo e os pecados pessoais relacionados com o individuo em particular. Mas será que ainda hoje sofremos o ataque de forças desconhecidas, forças espirituais, que nos levam ou pelo menos tentam nos levar para longe do caminho da salvação, que nos conduzem para fora do caminho. Claro, pois ele na nos dará descanso enquanto não no ver derrotados, mortos literalmente. Muitos são os que eu encontro que se mostram desiludidos com o evangelho. Não dão mais crédito as pregações, as palavras, não acreditam mais em Deus, estes estão fora das igrejas, ao ponto que encontramos também pessoas dentro das igrejas que só se deixam levar pela emoção, pelo momento, não acreditam que um milagre pode acontecer em sua vida, se emocionam com os louvores, com a palavra, com a oração, mas é só. Quando deixam o culto são as mesmas pessoas amargas, problemáticas, doentes espiritual e fisicamente. Mas o por que de tudo isto estar ocorrendo? Vejamos o que diz a Palavra de Deus em relação ao povo que deixou de adorar a Deus.“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. 2Cr 7:14Esse é o verdadeiro motivo de ainda existirem pessoas que não se encontraram na vida, ainda deixam seus problemas suplantarem suas vitórias, deixam que suas lutas sejam maiores que suas bênçãos, que suas dores sejam maiores do que as promessas de Deus para as suas vidas. Querem a benção, mas rejeitam o abençoador. Este também é o motivo porque muitos estão fora das igrejas e negam a Deus e a sua existência assim como seu senhorio em nossas vidas. A até que ponto eles tem culpa, até que ponto eles são os errados? Não estou aqui dizendo que Deus é o errado ou o culpado, mas afirmo que o culpado, o errado sou eu, é você meu irmão, que muitas das vezes damos um mau testemunho, não nos preocupamos com os problemas das outras pessoas, só pensamos em nós mesmo, em nossa família, em nossos compromissos, em nosso emprego, em nosso ministério. Deixamos de lado pessoas que muito poderiam nos ajudar, pessoas que tem potencial, tem chamado, tem ministério de Deus. Mas nós na nossa arrogância, em nosso pedantismo, em nosso senso de superioridade, pisamos nessas pessoas, as jogamos para fora de nossas igrejas, de nossos cultos. E por quê? Porque não tem condições econômicas boa, não dão o dízimo. Vejam só o comentário de um irmão na internet.“Alguém andou dizendo, por esses dias, que não é necessário darmos o dízimo à igreja, pois o mesmo era uma ordenança apenas ao povo de Israel, sob a lei. Ué, e Abrão, que ofereceu o dízimo antes da lei ser dada por Deus a Moisés (Gn 14:18-20)? Será que ele errou em dar o dízimo dos despojos da guerra? E que dizer então do próprio Senhor Jesus, que, mostrando aos fariseus sua hipocrisia, lhes mostra que é importante dizimar sem se esquecer da justiça, da misericórdia e da fé (Mt 23:23). E isso acontece muito na igreja. Se o dízimo tem sido usado por falsos pastores para enriquecimento material, se tem sido usado de forma ilícita, para financiar programações televisivas de péssima qualidade, entre outros, pode ficar tranquilo. Esses terão que prestar contas a Deus pela má administração dos recursos voltados à obra do Senhor (2Pe 2:3). Dizimar é devolver ao Senhor parte daquilo que Ele nos proporciona através do trabalho, da força e saúde que nos dá para ganharmos o nosso pão. Devemos dizimar sim, contribuir com alegria, e ficarmos atentos ao emprego dos recursos em nossas igrejas. Se não houver o dízimo, ou as ofertas, como poderão ser mantidos os projetos sociais, de evangelismo, pastores integrais que cuidam da obra do Senhor, pessoas que são mantidas com a ajuda da igreja, muitas vezes. Os primeiros cristãos não só dizimavam, como iam além, muitas vezes compartilhando tudo o que tinham com a comunidade cristã. O dízimo não é obrigatório, mas é sim uma demonstração de submissão, fé e gratidão a Deus. Só devemos ter sabedoria, tanto ao dar como ao administrar o dinheiro, pois o fazemos diante de Deus.”            O que eu quero com isto? Quero mostrar que diante de Deus todos somos iguais, não tem pastor, bispo, evangelista, diácono, presbítero, obreiro, cooperador, frequentador, membro, Deus não faz acepção e em distinção de pessoas, o que vale para um vale para o outro. Então foi por este motivo que eu grifei os dizeres do irmão, que não vou aqui citar o nome, por motivos de ética. Quero levá-los amados a ma rápida reflexão, mas que com certeza irá mudar seu conceito em relação às atitudes que por muitas das vezes nós tomamos dentro das igrejas que tem afastado o povo de Deus das igrejas. Se você é do tipo que afirma categoricamente que membros da sua igreja, principalmente obreiros que não dizimam, ficam no banco, não tem oportunidade, cuidado você está fazendo o papel de Deus. Você está julgando o irmão, condenando e sentenciando-o. Veja o que o irmão disse: Se o dízimo tem sido usado por falsos pastores para enriquecimento material, se tem sido usado de forma ilícita, para financiar programações televisivas de péssima qualidade, entre outros, pode ficar tranquilo. Esses terão que prestar contas a Deus pela má administração dos recursos voltados à obra do Senhor. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. 2 Pedro 2:3. A parte de 2Pe 2:3 eu completei, já que ele citou.  Você concorda com isto? Então porque não colocamos desta forma: Se o dízimo tem sido fraudado (que é com dizemos) por irmãos que não acreditam nele, dízimo, e não tem depositado na casa do Senhor o devido, gastando com coisas para suas casas, suas famílias, com sigo mesmo. Irmãos que não tem sabedoria para administrar seus ganhos, gastando mais do que recebem, endividados, entre outros, pode ficar tranquilo. Esses terão que prestar contas a Deus, pela má administração de seus bens. Ou não leste a parábola do servo bom e fiel de Mt. 25:14-46. Estamos marginalizando o povo de Deus, estamos fazendo acepção de pessoas, quem ganha mais e consequentemente possui um dízimo maior desfruta de maior privilégio em nosso meio, ao passo que o que ganha pouco ou nada é deixado em segundo plano. São proibidos de participarem de determinadas coisas nas igrejas, são postos no banco, não tem direito a participar da Santa Ceia do Senhor, não tem oportunidades de irem a frente nos dias de culto e contar uma benção alcançada, cantar um louvor dar uma saudação ou ministrar uma palavra. Isto é certo? Me digam então dentro a Bíblia onde se acha tal atitude. Jesus certa feita entrando em uma cidade vê um que era a corrupção personificada em forma humana, roubava dos pobres e dos ricos, a população não o via com bons olhos, não era digno de receber pessoas de bem em sua casa, mas o mestre olhando n o fundo de seus olhos diz a ele: desça daí Zaqueu, pois convém cear em sua casa, e mais diz ainda hoje a salvação chegou nesta casa. Lc 19. Será que não somos a multidão que impede aos pecadores de verem a Jesus? Será que somos nós dignos de receber ao Senhor Jesus em nosso lares? Igreja de Deus ponha para fora de suas dependências as doutrinas que estão colocando o povo para fora, costumes que a nada levam. Um desafio levo aos irmãos e a toda as igrejas, mostrem-me que eu estou errado, mostrem-me que vocês realmente cumprem o ide de Cristo relatado de Mt 10: 1-42.            O homem por sua natureza pecaminosa é levado a buscar o criador e redentor de seus pecados. Evangelizamos as pessoas, falamos de um Jesus, de um Deus que não faz acepção de pessoas, que não olha para o estado físico, psicológico, moral, pessoal, mas quando chegam dentro das igrejas encontram a mesma marginalização que outrora viviam nas ruas, e seus lares, em seus empregos. Temos que mudar a administração eclesiástica, não que a palavra de Deus seja mutável, mas a maneira com agimos, como tratamos as pessoas deve sim ser modificada. Não queremos um evangelho moldado aos dias atuais, pois tenho para mim que são os dias atuais que devem se amoldar ao evangelho. Mas passemos a pregar a verdade, passe o a anunciar um evangelho puro e sem malicia. Se eu tenho o direito de morar em uma bela casa meu irmão também tem o mesmo direito, seu eu posso andar de carro do ano meu irmão também pode, se eu tenho o direito de tomar um bom café da manhã com minha família, meu irmão também o tem, se eu almoço todos os dias em um bom restaurante, meu irmão também deveria. Vamos deixar de hipocrisia, estamos sendo esfolados pelo governo que nos impõem altíssimas taxas de impostos e como servos de Cristo nós temos que cumprir com o que ele disse: ...de a César o que é de César... Mt 22:21. Quanto a este assunto mais a diante vamos explica-lo melhor. Encerrando esta capitulo quero deixar claro que não sou contra o dizimo, mas sim da maneira como se ministra hoje sobre o assunto, tornando-o uma obrigação do crente para que se tenha a salvação, chamando os que deixam de ministrá-lo de ladrões, roubadores de Deus. Tenho alguns vídeos que estarei compartilhando no faceboock a respeito. Mas no meu modo de ver tem mais culpa o que se faz pesado à igreja, obrigando que se de o dizimo com ameaças, imposições, mas não para manter a obra de Deus mas sim para sustentar seus luxos, carros do ano, salões de beleza para as esposas e filhas, escolas particulares para seus filhos, mansões, viagens de avião e por ai vai.            Que bom seria se realmente vivêssemos nos moldes da igreja primitiva, onde todos tinham o mesmo padrão de vida, e os que tinham mais ajudavam aos que tinham menos. Mas queremos retornar a igreja primitiva somente se for para termos proveito disto, quantos testemunhos não ouço de pessoas que se encontravam com conta de luz vencidas e prestes a ter o corte de energia decretado, outros sem mantimentos dentro de casa, outros com remédios para comprar para o filho doente e procuram o seu pastor na certeza de que serão ajudados, mas recebem um não como resposta. As desculpas são as piores possíveis, tenho que pagar as contas da igreja, não entrou nem um terço dos dízimos que eram para ser entregue, o dinheiro esta aplicado no banco e por ai vai. Mas uma vez eu digo, não sou contra o dízimo, só acho que ele não esta sendo aplicado da maneira correta. E isto irmãos, não se assustem, é reflexo do pecado original e inseriu no mundo toda sorte de paixões mundanas que conhecemos. Na próxima publicação estarei demonstrando as diferenças e igualdades no homem segundo a ciência e o homem segundo a Bíblia. Suas limitações, suas falhas, suas vulnerabilidades. A essência de Deus pode ser explicada pela ciência, e a ciência deriva de Deus?Até A próxima. Lembrem-se “A grama do outro lado da cerca parece mai saborosa”.

QUANDO MUDAR UM PARADIGMA PODE SER A DIFERENÇA ENTRE A VIDA E A MORTE!

2CO. 6:14: NÃO VOS PONHAIS EM JUGO DESIGUAL COM INCRÉDULOS; PORQUANTO QUE SOCIEDADE PODE HAVER ENTRE A JUSTIÇA E A INIQUIDADE? OU QUE COMUNH...